Muita ação, tiros e mortes marcam a primeira temporada de O
Justiceiro, mais uma série de heróis da Marvel, produzida pela Netflix. Mas, não é apenas isso,
importantes elementos são destaque nessa série. Saibam aqui quais são eles.
Olá leitores, como vocês estão? Espero que muito bem!
Já é de conhecimento de muita gente que nem só de Os
Vingadores, Thor e Homem de Ferro vive a Marvel. Quem é fissurado no Netflix já
se ligou que eles estão produzindo séries de outros heróis, como Jessica Jones,
Demolidor e O Justiceiro, entre outros, que também fazem parte da família. Tipo
uns primos distantes que não damos muito valor. Mas deveríamos.
E é exatamente sobre esse último que falarei agora. Depois
de assistir a primeira temporada completa de O Justiceiro, finalmente consegui
escrever sobre ela. E posso afirmar sem sombra de dúvidas. Que série
sensacional. Certamente uma das melhores do catálogo.
Fica bem claro que nela, ao menos para o protagonista, Justiça
e Leis são palavras rivais. Tal qual óleo e água, não se misturam. O
Justiceiro (The Punisher) conta a história de Frank Castle (Jon Bernthal), um
veterano de guerra que se transforma em uma verdadeira máquina de matar após o
assassinato de sua esposa e seus dois filhos. Punindo lindamente quem tem o nome sujo na
praça.
O grande problema é que ele também acaba virando alvo de uma
conspiração militar, composta pelo mesmo pessoal de conduta nada duvidosa que destruiu sua vida.
No decorrer da série nós descobrimos a motivação do
assassinato da família de Frank. E desde o primeiro episódio é nítido, não poderia ser diferente, como isso o transformou. E ao longo dos episódios nós vamos nos aproximando do
protagonista de tal forma que já passamos a nem ligar para o desprezo que ele
tem pela vida, seja a dele ou a dos outros. Por que o cara mata hein... deitou muita
gente ao longo dos 13 capítulos.
Na metade da temporada eu já estava assistindo devidamente trajado de um
colete a prova de balas improvisado que fiz em minha residência, utilizando técnicas de sobrevivência,
temendo escapar uma bala aqui outra acolá ou até mesmo uma faca que voa pela tela do monitor.
E esse é um ponto importante, a série é bem forte. Se você
se incomoda com programas onde a morte é um personagem, pode se impressionar um
pouco. Mas é relevante que se diga, que como o próprio nome sugere, todas as
mortes são de certa forma “justificadas” pela má índole dos alvos de Frank. Ache
você certo ou errado, o cara faz justiça com as próprias mãos.
Seguindo a narrativa, a série é bem dark, isso está presente nas próprias vestimentas de Frank, sempre usando algo preto, inclusive seu "uniforme" com aquela sinistra caveira e o tom escuro das cenas se destaca.
Uma coisa que achei bem legal nessa primeira temporada é que mesmo ela tendo claramente um foco central, vemos uma série de núcleos variados ao longo dos episódios, todos interligados a Frank, claro, mas ao mesmo tempo ocorrendo em paralelo, sem ficar confuso para quem assiste.
Seguindo a narrativa, a série é bem dark, isso está presente nas próprias vestimentas de Frank, sempre usando algo preto, inclusive seu "uniforme" com aquela sinistra caveira e o tom escuro das cenas se destaca.
Uma coisa que achei bem legal nessa primeira temporada é que mesmo ela tendo claramente um foco central, vemos uma série de núcleos variados ao longo dos episódios, todos interligados a Frank, claro, mas ao mesmo tempo ocorrendo em paralelo, sem ficar confuso para quem assiste.
E os personagens secundários são muito bem construídos,
como a agente do FBI Dinah Madani (Amber Rose Revah), o misterioso Micro (Eban
Moss-Bachrach), o ex-companheiro de exército de Frank, Billy Russo (Ben Barnes)
e talvez a grande aliada do protagonista, a jornalista Karen Paige (Deborah Ann
Woll).
Achei a primeira temporada bem explicativa, com situações desenroladas no tempo certo. Não tem aquela coisa de ficarem enchendo linguiça. Os dois últimos episódios são incríveis, deixando ali um gancho para a segunda.
Achei a primeira temporada bem explicativa, com situações desenroladas no tempo certo. Não tem aquela coisa de ficarem enchendo linguiça. Os dois últimos episódios são incríveis, deixando ali um gancho para a segunda.
Jon Bernthal
Quis reservar um capítulo separado desse
humilde texto para Jon Bernthal, o ator que interpreta Frank Castle. Que homem,
ele é sensacional, sabe quando tu vê um personagem e não enxerga ninguém melhor
para interpretá-lo? Pois é isso que ocorre.
Ele chama a responsabilidade, cada expressão, cada situação
o ator parece brincar de fazer o personagem. Os momentos onde ele se lembra de
sua família são de uma sensibilidade monstra, mesmo sendo uma série forte, de
ação, não tem como não se emocionar ao ver o quanto isso o deixou atormentado para sempre, por que o cara dá vida à tristeza extrema
que Frank sente.
Portanto, finalizo dizendo que a série é incrível, quem
ainda não assistiu vale a pena, corre lá pra ver. Para nooooossa alegriaaa (sei que você leu imitando o rapaz do famoso vídeo, não disfarce), a segunda
temporada já está mais do que garantida, óbvio. E já até conta com novos personagens, porém, ao que tudo indica, só em 2019 será lançada, mas já estou bem ansioso para assistir.
Sei que aqui no PPS nós damos notas para os filmes, mas irei
quebrar o protocolo e dar para a série também, que ganha nota 9. Esse ponto
perdido que o impediu de ganhar um 10 é porque a temporada só tem 13 episódios.
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