Introvertida que sou, gosto de guardar as coisas no meu canto.
Mas quando percebi que o ChatGPT também faz isso, fiquei curiosa.
Abri uma aba no computador para guardar ideias de tecnologia.
Depois, tentei acessá-las no celular.
Nada feito.
Mesmo usando a mesma conta, as conversas simplesmente não estavam lá.
Perguntei para o próprio ChatGPT:
"Se você não consegue lembrar o que falamos em outro dispositivo... até que ponto você é realmente inteligente?"
A resposta foi direta:
“Só tenho acesso ao histórico dentro desta sessão. Não posso salvar nem acessar conversas de outros dispositivos, mesmo com a mesma conta. Isso garante sua privacidade e segurança.”
Confesso que isso me pegou.
Proteger a privacidade é essencial, claro.
Mas... será que não estamos perdendo um pouco da praticidade?
Fui atrás de respostas.
Um estudo publicado no
ResearchGate aponta que ferramentas como o ChatGPT estão mudando a forma como pesquisamos, escrevemos e traduzimos.
Mas também destaca o lado sensível: a gestão de dados pessoais e os limites da sincronização.
Aí tudo fez mais sentido.
A escolha da OpenAI não é apenas técnica.
É uma decisão ética.
Não compartilhar dados entre sessões e dispositivos significa evitar riscos e vazamentos.
Mas e a gente, usuário?
Quem busca praticidade sente falta de ter suas conversas salvas e continuadas de onde parou.
Será que no futuro vamos poder escolher, com mais liberdade, o que sincronizar e o que manter privado?
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